domingo, 10 de dezembro de 2017

Evidências da criação

Cada vez mais a descoberta da origem humana nos leva a um ponto singular, estudos recentes de biologia molecular, evidenciaram que 60% do genoma humano provem de um único ancestral feminino que viveu há aproximadamente 6.500 anos. Ficou demonstrado perante a anatomia e ADN mitocondrial, que decisivamente nunca houve qualquer estágio na suposta evolução humana.

A pesquisa foi realizada na Universidade da Califórnia (Berkeley) pela Dra. Rebecca L. Cann e sua equipa. Ela fez um estudo muito interessante, na área do ADN mitocondrial, que é repassado de uma geração para outra, pela parte feminina. Conseguiu determinar o início da espécie humana.

O estudo foi realizado tendo como referência 147 pessoas de diversas zonas do planeta, sem qualquer relação sanguínea ou grau de parentesco, entre as quais encontravam-se, aborígenes da Austrália, pigmeus de África, pessoas da Sibéria, do oriente médio, China, etc. Descobriu-se que todos tinham o mesmo ADN mitocondrial e descendiam de uma mesma mulher.

(“Mitocondrial DNA and Human Evolution”. Publicação científica, Revista Nature, Vol. 325, pag.31-36, janeiro de 1987)

Mais recentemente, em 1997, o Dr. Lawrence Loewe em conjunto com o Dr. Siegfried Scherer, tendo como objeto de pesquisa os recentes estudos da Dra. Rebecca, tentaram estabelecer qual o espaço de tempo necessário para especiação e adaptação, entre o ser humano atual e o seu antepassado em estado completo (totalidade de reserva genética).

Ou seja, verificar as pequenas variações encontradas no ADN mitocondrial de todas as pessoas e tentar resolver um problema de tempo, como se fosse um pequeno cronometro interno. (Quando uma pequena variação ocorre no DNA, existe um período para que essa variação se estabilize, dentro de um determinado grupo, raça ou etnia)

Comparando as diferenças dentro das variações de culturas diferentes, obtemos com pouca margem de erro, um relógio confiável. A “Eva mitocondrial” teria vivido entre 6000 e 6500 anos no passado, era a mulher que tinha o ADN mitocondrial perfeito.

(“Mitocondrial Eve: The Plot Thickens”. Publicação científica, Trends in Ecology and Evolution, Vol.12, pag.422-423, novembro de 1997)

Conclusão final da pesquisa: A origem do ser humano foi um ser humano. Qualquer outra explicação é mera especulação científica.

Esta foi também a conclusão da Dra. Ann Gibbons em janeiro de 1998, publicado na revista Nature, Vol.279, Pag.29, “Calibrating the Mitocondrial Clock”. O cálculo firmou-se, por limite máximo, entre 100 e 150 mil anos aproximadamente, ou seja; considerando o limite máximo de erro admissível, o ser humano jamais poderia ter aparecido na face da terra, em um período de tempo, superior a 150 mil anos, no passado.

De qualquer das formas, tendo em conta a proposta evolucionista, percebe-se claramente que existe algo de muito errado com as supostas datações, vulgarmente atribuídas no meio académico. Deparamo-nos com uma gritante discrepância de tempo, inexplicável, os defensores da teoria naturalista asseguram que o ser humano teria evoluído entre 5 e 7 milhões de anos atrás.

A linha de tempo gigantesca de que trata o evolucionismo, dado a necessidade de pequenas micro evoluções, processos incrementais aumentando, produzindo uma complexidade maior e uma adaptação coerente com o meio ambiente, afirma que a vida deve existir pelo menos há biliões de anos. O naturalismo invoca o pressuposto de que o meio ambiente foi mudando muito lentamente (uniformitarismo).

As evidências específicas de uma suposta evolução, seriam encontradas no registro fóssil quando ao observar as plantas e animais que existiram no passado, deste modo se descobriria como vida teria evoluído. Pelo menos é essa a sugestão.

Charles Darwin apresentou os indícios que supostamente comprovariam a teoria da evolução baseando-se em quatro disciplinas da ciência: biogeografia, embriologia, morfologia e a paleontologia. Nesta última reside a sua proposta central. A “evidência da evolução da vida” deveria aflorar, trazendo consigo as muitas formas de transição entre as espécies, preenchendo as supostas lacunas deixadas pelo tempo.

Através da datação dos fósseis, uma possível cronologia, demonstrando um sucessivo aparecimento e desaparecimento da vida no nosso planeta, poderia ser feita. Portanto, a paleontologia seria a chave para que fosse aberto o grande livro sobre o desenvolvimento da vida no nosso planeta. Dentro desta perceção, comum entre muitos estudiosos, a paleontologia deveria mostrar claramente a evolução da vida, mas não mostra.

Vejamos o que nos tem a dizer a paleontologia, a geologia, e a datação radiométrica.

A evolução está fundamentada em interpretação subjetiva, o estudo científico dos fósseis tem revelado algo muito diferente sobre a história da vida no planeta Terra, é importante notarmos que as duas propostas básicas que os evolucionistas tomam, tanto para a datação (permanência de fenómenos), quanto para a evolução da vida (constância das condições), as duas são falsas. Não existem evidências geológicas ou paleontológicas, que comprovem ambas as premissas.

Sabemos que os processos de fossilização dependem totalmente dos diferentes tipos de tecidos orgânicos e das diversas condições associadas ao processo. Muitos conceitos errados sobre formação de fósseis ainda permanecem como parte da discussão sobre as evidências do registro fóssil. Estas ideias influenciam diretamente as interpretações que são dadas aos achados paleontológicos.

Para que um fóssil possa ser formado, devem existir fatores que possibilitem a preservação do organismo contra fatores que possam inibir a sua preservação. Um dos principais fatores que precisa ser inibido rápidamente é a decomposição orgânica. Fósseis de animais aquáticos que apresentam uma grande quantidade de detalhes na sua estrutura, aparecem extremamente bem preservados, mostrando que a fossilização foi rápida.

Com efeito, para que animais sejam fossilizados rápidamente, há necessidade de um soterramento rápido, para que o processo de decomposição possa ser desacelerado e inibido. Contudo, apenas isto não é suficiente. Um ambiente anóxico (com pouco oxigénio) seria um outro fator importante para a preservação do material orgânico, até que o processo de fossilização fosse finalizado.

Ainda um terceiro fator importante é o enclausuramento em sedimentos que impossibilitariam a dissolução do organismo. Estes três fatores são necessários para contrapor os mecanismos de intempérie e erosão (processos mecânicos), a oxidação e a dissolução (processos químicos) e atividade microbial e de animais predadores (processos biológicos).

O conjunto de todos estes fatores demonstra que, a formação de um fóssil ocorre numa situação anormal. Um animal ou uma planta que tenha uma morte natural (normal) dificilmente passaria pelo processo de fossilização. Considerando tudo isto, podemos tirar algumas conclusões importantes a respeito dos fósseis.

A abundância de fósseis demonstra a fragilidade da vida em relação a situações anormais do meio ambiente, e também atesta a quantidade destas situações anormais que ocorreram no passado. Os fatores mencionados para a formação dos fósseis, salientando o bom estado de preservação em que os mesmos são geralmente encontrados, demonstram que a grande maioria encontrada no registro fóssil passou por um processo rápido de sepultamento.

As informações contidas nos fósseis estão geralmente ligadas à história da morte do organismo e não necessariamente sobre como ele teria vivido. Dentro do contexto da origem da vida, é justamente o registro fóssil que nos revela uma outra realidade.

1º Os fósseis mostram como um ser vivo morreu e não como ele viveu, não evidenciando o desenvolvimento da vida, mas sim o seu desaparecimento.

2º Os fósseis são prova de que os processos naturais não produzem um aumento em complexidade, mas sim de diversidade.

3º Os fósseis revelam que complexidade sempre fez parte da vida existente na terra.

Curiosamente, 75% de todos os fósseis encontrados são de plantas e animais conhecidos hoje, entre outros existem fósseis de cavalos, zebras, vacas, galinhas, lobos, hienas, tigres, leões, girafas, crocodilos, camelos, rinocerontes e humanos, todos datados com 90 milhões de anos, somente 25% permanecem desconhecidos. Mais de 500 fósseis vivos testificam que, independentemente do tempo decorrido, não ocorreu nenhuma alteração estrutural ou anatómica.

Se um único fóssil pode ser considerado como prova de que a evolução ocorreu, o que dizer de mais de 500 que atestam que a evolução não aconteceu?

Segundo o registro fóssil, vida aparece subitamente, completa, complexa e com alto grau de diversidade. Espécies que viveram ao mesmo tempo, sem deixar nenhuma evidência de transição, mas sim de variação limitada e extinção. Animais e plantas que haviam sido separados por milhões de anos, pelo ensino da interpretação equivocada da cronologia evolucionista, na verdade, foram contemporâneos, como mostra o registro fóssil.

Assumir que pequenas variações teriam produzido uma evolução das espécies, é pura imaginação e não um facto científico.

Para se tornar um fóssil, o animal tem que ser subterrado rápidamente na lama, ficando preso, imobilizado, morrendo por asfixia devido ao enclausuramento, a mineralização (substituição das estruturas orgânicas por minerais) é produzida pela pressão dos sedimentos, fazendo com que os sais minerais (cálcio ou sílica) dissolvidos nos sedimentos penetrem o organismo.

Os peixes, que observamos nos fósseis, não são os mesmos que depois de morrer flutuam na água, os peixes dos fósseis foram subterrados vivos, morreram por asfixia, ao morrer liberam amónia iniciando a precipitação do carbonato de cálcio que penetra o corpo solidificando-o. Em aproximadamente 36 horas o processo de solidificação entrará em estabilização.

Fósseis não se formam em milhões de anos, os processos normais de decomposição orgânica precisam ser alterados, a maior parte dos fósseis encontram-se em rochas sedimentares, o que implica terem sido enclausurados por muita água e muita lama, em um soterramento rápido. Para que se preserve a forma e a estrutura o processo tem que ser rápido, caso contrário animais ou plantas decompõem-se.

A enorme quantidade de fósseis, preservados no planeta, é apenas explicável por uma catástrofe global, implica isto que algum evento extraordinário aconteceu muito rápidamente, formação de camadas sedimentares em um período muitíssimo curto de tempo, não em milhões de anos, conforme as demais propostas científicas (evolucionistas). Existem fontes históricas e evidências geológicas.

Em um planeta totalmente submerso pela água, seriam encontrados toneladas de fósseis, consistindo na maior prova de um dilúvio, as evidências nos forçam a concluir que em diversas ocasiões um enorme número de animais foi morto repentinamente. A quantidade de fósseis encontrados é a prova inequívoca da dimensão inacreditável de um evento cataclísmico.

O que dizer das dezenas de árvores atravessando varias camadas “geológicas” que os geólogos normalmente consideram como tendo levado centenas de milhares de anos para se acumular? Porém, tais camadas não poderiam ter levado tão grande quantidade de tempo, a árvore teria apodrecido antes que os sedimentos tivessem tempo de se acumular ao seu redor.

É claramente visível que o planeta Terra passou por algumas situações de grande anormalidade, diferente das que encontramos hoje, a formação da estratigrafia e o processo de fossilização, em rochas sedimentares, está relacionado a um processo hidrodinâmico conhecido por liquefação, é um fenómeno observável em laboratório.

Foi desenvolvida uma sequência de trabalhos, utilizando apenas um tanque com água e diferentes tipos de solo misturado com alguns grupos diferentes de animais mortos, mamíferos, anfíbios, répteis e aves, animais de tamanho e peso diferentes, o objetivo da experiência destinava-se a simular o que teria acontecido durante os dias do dilúvio, assumindo-se maré alta e maré baixa, através do método compressão, descompressão com água e lama por um período de aproximadamente 350 dias.

Como resultado obteve-se estratigrafia, a mesma formação de camadas que se observa naturalmente por todo o lado, no fundo do tanque ficaram os anfíbios e um pouco mais acima os répteis, na parte superior mamíferos e aves. O posicionamento dos animais dentro de lama e diferentes tipos de solo, é referente à densidade e não ao peso do animal.

Cientificamente falando, segundo a teoria da evolução, a cronologia mostrada pela coluna geológica equivale a 600 milhões de anos e conta a história de como vida evoluiu no planeta Terra, ou seja, o índice de sedimentação proposto equivale 1mm a cada 1000 anos, um metro de profundidade representa 1.000.000.000 de anos de história. Isto não é possível reproduzir em laboratório.

Um dos problemas é que, ao ser estudada, a coluna geológica não apresenta consenso, o método de datação apresenta falhas, estudos exaustivos mostram que não existe uma sucessão de estratos, a sequência não aparece completa em nenhum lugar do planeta, onde ela aparece faltam mais de 50% (literalmente metade) de todos os períodos geológicos. Apenas 15 a 20% da superfície da Terra possui 1/3 desses períodos (camadas) na ordem correta, de acordo com a estratigrafia explicável na proposta naturalista.

Por outro lado, a proposta criacionista quanto ao dilúvio, apresenta a mesma coluna como sendo classificatória, reproduzindo todo o processo em apenas um ano. A disposição de sistemas de estratigrafia aconteceu de forma rápida, formaram-se simultaneamente na horizontal e na vertical, não foi um processo cronológico, mas sim um sistema classificatório. Por conseguinte, a coluna geológica não mostra uma evolução mas sim uma classificação.

A teoria da evolução assume certas questões que são problemáticas, os métodos de datação estão baseados em pressuposições questionáveis, em escalas parciais, idades medidas são relativas e não absolutas, é interessante observar que a datação com carbono-14 aponta para a formação simultânea e recente do registro fóssil.

Os espectrómetros de aceleração de massa, procurando por C14, detetam este isótopo radioativo nos diferentes tipos de fósseis com idades compreendidas entre 40 a 350 milhões de anos (posicionamento geológico Fanerozoico), a diferença de quantidade é de tal modo pequena que não restam dúvidas quanto ao equívoco cronológico.

As formas de vida fossilizadas não morreram em diferentes épocas da história, pelo contrário, todas elas pereceram em um único evento da história.

Como funcionam os métodos de datação?

Os métodos de datação radiométrica medem a quantidade de elementos químicos radioativos, ou seja; são isótopos de elementos químicos, que, com o passar do tempo, se desintegram, e transformam-se em uma outra substância. O problema está em saber qual a quantidade inicial do elemento químico radioativo em desintegração, quando o fóssil foi formado.

Alguns exemplos de métodos de datação;

Samário (Sm62) – Neodímio (Nd60)
Rubídio (Rb37) – Estrôncio (Sr38)
Potássio (K19) – Argónio (Ar18)
Urânio (U92) – Chumbo (Pb82)

Todos estes métodos medem proporções.

O chumbo, por exemplo, é o resultado da desintegração de urânio. Quanto mais chumbo existir na amostra, mais tempo se passou desde a sua origem. Assume-se que todo o chumbo contido na rocha seja devido ao processo de desintegração do urânio.

Vejamos como funciona o método de datação, por Carbono-14.

O animal, enquanto permanece vivo, está absorvendo C14 no organismo, quando o animal morre, não tem mais C14 entrando no organismo. Se eu souber quanto de C14 tinha quando o animal morreu, e souber quanto de C14 tem ainda hoje, eu teria uma ideia de quanto tempo se teria passado, entre a morte do animal e hoje.

Pergunta - Quanto de carbono-14 tinha quando o animal morreu?

Resposta - Ninguém sabe.

Eles usam o dado de hoje, assume-se que durante todo o tempo nada mudou (a quantidade de carbono-14 na atmosfera foi sempre igual). Ou seja, a quantidade de carbono-14 contida no fóssil é medida, depois esse valor é então comparado com uma escala cronológica, dando assim a idade do fóssil.

(dado de desintegração atual corresponde a 15,3 desintegrações de C14/min/g de carbono)

O que aconteceria se a quantidade de carbono-14 fosse 20% a menos que o índice de hoje?

Existiria uma diferença de quase 2000 anos, e na medida em que se recua mais no passado a diferença fica cada vez maior.

O problema está em saber quanto tinha de C14, quando o animal morreu. Assume-se que a proporção de C14 na atmosfera tem permanecido constante dentro do presente nível pelos últimos 50.000 anos (para cada 1 trilião de átomos de carbono, 1 é carbono-14). Proposta feita no ano de 1952 por Willard Libby na sua monografia sobre datação com carbono-14.

No entanto, análises aos anéis das árvores e medições entre a quantidade de carbono-14 que se forma, e a quantidade que se desintegra, mostram que está havendo um aumento da quantidade de carbono-14 na atmosfera (28-37%).

Como usar corretamente o método de Carbono-14, se o problema é justamente achar o valor adequado, uma escala que seja confiável?

Será que as condições iniciais permaneceram constantes o tempo todo?

A quantidade de carbono-14, quando o fóssil foi formado, seria igual há de hoje?

A taxa de desintegração é constante?

O sistema é aberto ou fechado? (teve contaminação, ou não)

Sabemos que, a intensidade de atividade vulcânica, fonte de emissão de C12 (produção de CO2),altera a quantidade de carbono-14 na atmosfera (proporção de C14/C12), o que provoca erros de datação de vários períodos geológicos.

A revolução industrial, também alterou os níveis de C12 na atmosfera. Os índices de carbono-14 na atmosfera, hoje, são totalmente diferentes daquilo que eram há 200 anos atrás.

Mas, o fator que mais tem influência nas proporções de carbono-14, na atmosfera, é a diminuição da intensidade do campo magnético da Terra (perde metade da intensidade a cada 1.500 anos). A radiação que provem do Sol, para atingir a nossa atmosfera, precisa passar primeiro pelo campo magnético; ela atravessa o campo magnético e atinge os elementos químicos, no caso o Nitrogénio (N7).

Significa isto que, há 1.500 anos atrás, a quantidade de carbono-14 produzido na atmosfera seria quase que a metade do existente hoje. Todas estas implicações revelam que a quantidade de carbono-14 na atmosfera não é constante, será necessário efetuar curvas de calibragem para ajustar valores, e assim se possa chegar próximo da idade real. O problema é que as curvas de calibragem, geralmente, nunca são feitas.

Em contrapartida, sabemos que a meia vida do carbono-14 é de 5730 anos, o que significa que, dados estes valores, e assumindo que a quantidade de carbono-14 na nossa atmosfera fosse constante, aconteceria que, após 43,6 meia vidas, qualquer coisa com uma idade superior a 250.000 anos, não deveria conter C14 detetável. Mas não é isso que se verifica.

Quando se trabalha com espectrometria de aceleração de massa (técnica para detetar, e identificar a estrutura química de moléculas), medindo proporções de C14 e C12, nada com 62.000 anos pode conter C14 detetável.

O espectrómetro tem capacidade para medir até um mínimo de 0,055 do percentual moderno do carbono (pmc), o que equivale a 62.000 anos, aproximadamente; isto é, o espectrómetro pode detetar qualquer quantidade de carbono em rochas de até 62 mil anos; acima desta idade o espectrómetro não vai enxergar absolutamente nada de cabono-14. Ou seja, se for detetado carbono-14, o fóssil não pode ter mais de 62 mil anos.

Foram analisadas rochas do período Pré-cambriano, rochas que foram datadas com mais de 600.000.000 de anos, e se a datação está correta não poderia ser encontrado carbono-14 nas amostras, mas foi detetado e não é contaminação. Estas rochas não poderiam ter mais de 63.000 anos, ultrapassando o limite máximo dos espectrómetros.

Alguém poderia dizer que as amostras tiveram contaminação, mas não tiveram, até porque diamantes que foram encontrados em rochas do período Pré-cambriano (mais de 600.000.000 de anos) contêm carbono-14. Todos eles. Os diamantes são formados a 200 Km de profundidade, não existe possibilidade de contaminação.

O diamante mais antigo foi datado como tendo 58.000 anos. (John Baumgardner “Los Alamos National Laboratory”)

Como é possível um diamante que foi datado com 58.000 anos, estar numa rocha que foi datada com mais de 600.000.000 de anos, sendo que a teoria afirma que diamantes se formaram primeiro e só depois a rocha?

Fica então claro que a ciência naturalista, evolucionista, não considera todas as evidências para chegar à teoria de um planeta extremamente antigo, existem provas contundentes mostrando que as rochas da crosta primordial, do planeta Terra, ao invés de arrefecimento e solidificação ao longo de milhões de anos, cristalizaram-se quase que instantaneamente.

Pesquisas no campo da geologia revelaram que as rochas, do planeta Terra, formaram-se rápidamente tendo surgido em um tempo relativamente recente, e não por meio de um lento resfriamento. As pressuposições que unem toda a moldura da teoria evolucionista não explicam a história da Terra, e os indícios de que mudanças geológicas no passado teriam sido bem maiores que os observados hoje, não é reconhecido.

Análises realizadas a madeira carbonizada, de depósitos sedimentares considerados como sendo da era cretácea (145.000.000 de anos) e possivelmente das eras jurássicas e triásicas, revelaram que, a proporção entre o urânio 238 e o chumbo 206, deveriam ser baixas, no entanto, foram encontrados halos com proporções de urânio-chumbo que variam desde 2.200 até mais de 64.000.

Se as proporções de isótopos forem usadas como base para o estabelecimento da idade geológica, então as idades atualmente aceites podem estar elevadas a um fator de 10.000, admitindo a possibilidade de que a idade da formação de carvão deve ser medida em milénios.

Formações geológicas consideradas como possuindo centenas de milhões de anos, na realidade possuem apenas alguns milhares de anos de idade. Tal afirmação não foi refutada pela comunidade científica, permanecendo intacta sem qualquer contestação.

("Radiohalos and Coalified Wood: New Evidence Relating to the Time of Uranium Introduction and Coalification." Science Vol. 194, Pag.315-318, October 1976)

Mas afinal qual é a idade da Terra?

No interior do granito, existente no planeta Terra, existem cristais de zircónio contendo átomos de uranio que se desintegram, com o passar do tempo, transformando-se em átomos de chumbo. Com efeito, se forem contabilizados os átomos de chumbo podemos ter uma ideia de quantos átomos de uranio ter-se-iam desintegrado.

Na cadeia de desintegração uranio-chumbo, são produzidas partículas alfa que se transformam em átomos de hélio, os átomos de hélio presos no cristal, permite o acesso à quantidade de átomos de hélio que se formam na cadeia de desintegração e consequentemente quantos átomos de chumbo deveriam existir anteriormente.

Depois de contabilizados o número de átomos de chumbo, é feito o processo reverso, definindo-se deste modo a quantidade de átomos de hélio que deveria existir no interior do cristal de zircónio. Finalizado o processo, deparamo-nos com uma situação curiosa, constata-se que, após a difusão de hélio em cristais de zircónio, o número de átomos de hélio que deveria ser encontrado, não corresponde à sequência da desintegração do chumbo.

Acontece que, ao saírem do cristal, entram naturalmente na atmosfera e colocam-se abaixo dos limites da mesosfera, 80Km acima da superfície terrestre, e como consequência de uma temperatura de -90º Celsius, estão impedidos de se transpor para o vácuo.

O volume de hélio encontrado na atmosfera é produzido nas rochas, assim sendo, sabendo a relação entre os átomos de hélio existentes na atmosfera e a quantidade de átomos de hélio sendo produzidos no interior dos cristais, em conjunto com os átomos de hélio ainda guardados nos cristais, chega-se à conclusão que o processo de hélio entrando na atmosfera apenas pode estar ocorrendo no máximo há 6000 anos.

O registro microscópio de elementos em decomposição radioativa, em granitos, existe somente porque tais rochas foram instantaneamente criadas em forma sólida, se tivessem sido criadas por um lento resfriamento, os vestígios radioativos teriam desaparecido do processo sem deixar qualquer registro visual.

Para além de sua existência em granitos, com idades radiométricas diferentes, demonstra que todos foram criados no mesmo instante de tempo, este é o registo da criação instantânea encontrado em granitos por todo o planeta. Tal condição invalida a premissa básica do naturalismo a respeito da decomposição radioativa uniforme e faz desmoronar toda a estrutura de eras evolutivas.

Mas existem outros fatores limitantes, possíveis de mensurar.

Considerando as medições diretas ao diâmetro do Sol, que têm sido efetuadas desde 1836, a temperatura da superfície da Terra, no passado, tornaria a vida insustentável. Através de um cálculo ao diâmetro do astro, e a quantidade de calor que esta sendo emitido, chegamos a valores inacreditáveis, amplamente comprovados.

O Sol tem uma recessão de 1,5 metros por hora, ou seja, o Sol está a encolher 0,1% por cada século, significa isto que há 10.000 anos atrás o seu diâmetro era 10% maior que hoje. Tendo em conta a atual quantidade de calor proveniente do astro, aprox. 317º Kelvin (44Cº) -295º Kelvin, coeficiente refletor subjacente, obtemos uma temperatura média de 22 graus Celsius.

Com a mesma proporção em magnitude, há 10.000 anos atrás, a temperatura que o Sol produziria na Terra seria aprox. 432º Kelvin (159Cº) -410ª Kelvin, igual coeficiente de dispersão, e teríamos uma temperatura média de 137 graus centígrados. Ou seja, teríamos um planeta a uma temperatura media 37Cº acima do ponto de ebulição da água, o problema consiste em explicar como vida sobreviveria em um ambiente com uma temperatura de 37 graus centígrados acima do ponto de evaporação.

Aplicando a mesma dinâmica de causa efeito, lembrando a celebre proposição “é hoje tal como foi no passado” (proposta cosmológica evolucionista), é cientificamente impossível a sobrevivência de vida há 10.000 anos atrás, tal como é ensinado.

Em sequência deste fenómeno, o campo magnético da Terra perde metade da sua intensidade a cada 1.465 anos, ocorrência verificada de forma muito precisa, nestes últimos 30 anos, revelando que há 7.000 anos atrás, o campo magnético era 32 vezes maior que o de hoje. Entre as implicações inerentes, deparamo-nos com a total ausência de água (H2O), a atração química hidrogénio/oxigénio não pode realizar-se, ou seja; em decorrência das forças de indução adjacentes, nem moléculas de água se formariam.

Segundo a teoria da evolução, a terra teria vindo à existência há 4.500.000.000 de anos, porém, a difusão de hélio em cristais de zircónio, a ressecção solar e o efeito excessivo do dipolo magnético, demonstram que o planeta Terra não pode ter toda essa idade. A absoluta improbabilidade de solidez mineral (conclusão depreendida no magnetismo terrestre), não deixa dúvidas quanto a uma incandescente bola de plasma proliferando em um tempo limite de 40.000 anos, no passado.

O decaimento exponencial, do magnetismo terrestre, comprova que seria impossível pensar em termos de vida, adotando-se a premissa razoável de que, o valor inicial, do campo magnético, se encontra em uma ordem de grandeza inferior à de uma estrela magnética. Pois, se tal for equacionado, o campo magnético da Terra, em um passado não muito distante, seria equivalente ao do Sol.

Que elações podem tirar-se do progressivo afastamento lunar?

Sabemos que a Lua se afasta da Terra à razão de 3,82cm por ano, este afastamento é resultante do efeito da força gravitacional exercida entre estes dois corpos, as forças atuam fazendo os dois astros atraírem-se mutuamente. As deformações causadas nos oceanos, pela ação da gravidade da Lua (maré alta e maré baixa), fazem que a Lua gradativamente se afaste da Terra por meio de um movimento em espiral. Em resultado deste fenómeno, a Terra gira cada vez mais devagar em torno do seu próprio eixo.

A força de atração, que a Lua exerce sobre a Terra, produz um efeito de compressão nas águas dos oceanos, assim sendo, a altura das marés é sempre proporcional ao cubo da distância entre a Terra e a Lua. Como a Lua esta a afastar-se, fica claro que no passado os níveis das marés foram maiores que os atuais.

Podemos inferir, através de cálculos matemáticos, o que supostamente aconteceria, se a Lua estivesse a uma distância de 192.200 Km (metade da distância atual), as marés teriam valores oito vezes maiores que os atuais, o dia teria uma duração de apenas 10 horas e o nosso calendário estaria a 1.199.616.330 de anos atrás.

Marés com valores oito vezes maiores que os atuais, teriam deixado marcas visíveis nas formações rochosas das regiões costeiras do planeta. Tais marcas nunca foram encontradas.

Os cálculos mostram que, o limite máximo, para que a Lua estivesse próxima da Terra, seria de 1,2 biliões de anos (cronologia evolucionista), tendo por consequência desta vicinalidade, a rotação da Terra, em torno do seu próprio eixo, consumada a cada 4hrs e 57min, a uma velocidade média de 10.000 Km/h.

Significa então que a Lua começou a afastar-se da Terra há 1,2 biliões de anos atrás?

Absolutamente não!

Significa que seria inconcebível aceitar a ideia de que vida existia na Terra há biliões de anos, no passado. O efeito da força gravitacional da Lua sobre uma Terra seria devastador.

Os adeptos da teoria evolucionista gostam muito de atribuir datações extremamente exageradas, existe necessidade de contemplar uma grande quantidade de tempo para que todo o processo evolutivo possa ter uma oportunidade, ainda que hipotética, de se realizar.

Os fósseis contam a história de que não houve mudança radical, em termos das espécies; a vida, no nosso planeta, tem permanecido praticamente igual; os milhões e biliões de anos são frutos apenas da imaginação.

Vejamos o que disse o Dr. Andrew Knoll, evolucionista mundialmente reconhecido, paleontólogo e professor de biologia da Universidade de Harvard. Ele é a maior sumidade em naturalismo.

Quando perguntado sobre como vida teria surgido, ele respondeu;

«É um grande mistério, a resposta é que nós não sabemos realmente como vida se originou neste planeta».

Esta é a situação atual do conhecimento científico naturalista sobre a origem da vida, embora o ensino da geração espontânea, da vida, seja apresentado por muitos como sendo um facto comprovado e amplamente substanciado por inúmeras evidências, fazendo parte de uma teoria científica acima de toda e qualquer refutação.

A verdade é que, o estudo comparativo entre as propostas da teoria naturalista e da teoria criacionista, tomando-se como base as leis e as evidências que dizem apoiá-las, aplicando-se o mesmo padrão de questionamento, mostram claramente algo de muito errado.

O que dizer da proeminência topográfica com imponentes altitudes?

As cadeias de montanhas apresentam características muito interessantes, não parece que foram levantadas por uma força ascendente, tudo indica que foram dobradas, o problema é que para dobrar algo tão grande, como cadeias de montanhas, é necessário ter velocidades e massas com valores completamente absurdos. O movimento das placas continentais, tal como vemos hoje, é muito pequeno (2 a 5cm por ano), pese embora a massa seja enorme, este tipo de deslocamento não iria produzir dobramento de cordilheiras ou cadeias de montanhas.

Para tornar plausível o conceito de placas tectónicas, a teoria formulou uma defluência que depreende uma área de convergência, designada por região de subducção. Trata-se de um enquadramento geológico onde uma das placas desliza para baixo de outra em um movimento descendente, a interação que ocorre em virtude da diferença de pressão, provoca a fusão parcial do manto subjacente, estimulando erupções vulcânicas.

Acontece que subducção ainda não foi comprovada cientificamente, e as forças envolvidas para tornar possível tal fenómeno, são totalmente desconhecidas, as evidências demonstram uma acomodação da litosfera, ou melhor dizendo, trata-se da fase final onde todo um sistema se estabiliza.

Com efeito, no que respeita a tectónica de placas, existe uma grande dificuldade em conciliar o tamanho das placas com a quantidade de energia necessária para fazer que as mesmas se movimentem. Através do cálculo para energia cinética Ec=m.V2/2, podemos imaginar o que seria a movimentação de uma placa continental, por exemplo o continente americano.

Deste modo contempla-se no cálculo de área, uma superfície com 42.189.120 km², que, multiplicando por aproximadamente 11 quilómetros de altura, obtemos um volume de 464,179,320 Km3. Em seguida multiplica-se com o resultado do cálculo de densidade do granito (aprox.2750 kg/m3) para obtermos a massa volúmica, ou seja: Energia=1/2 da massa x velocidade 2 (deslocamento da placa) =1,27649313x1012 joules.

Toda esta energia torna inviável uma explicação física plausível, sendo que nas rochas a força de tenção é menor que a força de compressão, o resultado seria a total desintegração de um continente, despedaçando literalmente tudo o que é rocha sólida.

O que aconteceu para que hoje existam vários continentes?

A teoria das hidroplacas procura descrever a sucessão de acontecimentos que originou o estranho resultado que se observa no planeta Terra, entre os quais se compreende a rápida movimentação das placas continentais, o aparecimento da dorsal oceânica, tal como a surpreendente cadeia de montanhas e formação de canyons.

Grande parte dos geólogos aceitam que os depósitos sedimentares foram assentados há milhões de anos, no entanto, a geologia do planeta adapta-se perfeitamente a um modelo baseado na ocorrência de um grande dilúvio global, podemos observar que no planeta Terra existem demasiadas características consistentes com o resultado de uma inundação de proporções catastróficas, onde águas surgiram de camaras subterrâneas com uma liberação de energia que excede a explosão de 10 biliões de bombas de hidrogénio.

Semelhante explanação demonstra a que velocidade se formam as grandes montanhas, explica coerentemente os depósitos de carvão e de petróleo, o surgimento de vulcões e desfiladeiros, e esclarece de forma convincente a formação da camada estratificada que contem o registro fóssil. Tudo isto pode ser explicado por um mecanismo convergente, que tende para a realidade de uma era provavelmente constituída de um enorme supercontinente contendo vegetação viçosa, pequenas montanhas (altura max.2.5km), rios e oceanos pouco profundos (max.3.5km).

De acordo com a teoria das hidroplacas, a era pré-diluviana possuía uma grande quantidade de água subterrânea, uniforme, em torno de toda a superfície do planeta, sensivelmente 50% do volume existente nos oceanos atuais. Toda esta quantidade de água, separada por uma espessa camada de granito (abaixo do oceano primitivo), encontrava-se presa em câmaras interligadas, formando uma espécie de “pequenas bolsas" com aproximadamente 800 metros de largura, a sensivelmente 16Km abaixo da superfície da Terra.

Por algum motivo ainda desconhecido, ocorreu um aumento da pressão na camara de água subterrânea, é uma força exuberante que expandiu crosta acima, quando a pressão interna se tornou insustentável surgiu uma falha na crosta que começou com uma fenda expandindo-se progressivamente em ambas as direções. A fenda, seguindo o caminho da menor resistência, circundou o globo em menos de três horas. (velocidade do som na rocha 5.2km/s)

A água explodiu violentamente para fora da rutura, os cálculos demonstram que ao longo da fenda, fontes de água saíam em jatos supersónicos a mais de 30Km para a atmosfera, ocasionando chuvas torrenciais jamais superadas, a expansão do vapor produziu ventos violentos, parte da água saindo em jatos, acima da gélida estratosfera, congelou, formando cristais de gelo que causaram enormes tempestades de neve, enterrando, sufocando e instantaneamente congelando vários animais.

As fontes de alta pressão causaram erosão na rocha, em ambos os lados da fenda, espalharam-se enormes volumes de sedimentos que foram ficando retidos, enterrando plantas e animais, formando os registos de fósseis, a vegetação levada pela inundação segui-o para regiões onde se acumulou, decompondo-se em carvão e em petróleo através de processos possíveis de reproduzir em laboratório.

Simulações demostram que à medida que a erosão alargava a fenda, esta tornou-se de tal modo larga que as rochas pressionadas em baixo da camara subterrânea, devido há descompressão causada pela ausência da camada sólida mais externa, ergueram-se, dando origem à cordilheira oceânica que se estende ao longo de todo o planeta.

As placas continentais, denominadas por hidroplacas, ainda com água lubrificante por baixo, escorregaram literalmente afastando-se da cordilheira oceânica que emergia por efeito atenuante da compressão anteriormente em constante invariável. Posteriormente as maciças placas lentamente entram em um processo de desaceleração atingindo velocidades de aproximadamente 16,6m/s (60Km/h).

Pelo fator momento de inércia, quando chegado a locais de resistência, comprimiram-se tornando-se mais espeças, resultando em oceanos mais profundos por se estar em contacto com o basalto no fundo, e ao mesmo tempo, devido à compactação, os continentes tornam-se mais altos. As placas curvadas para cima formaram montanhas, as que se curvaram para baixo, na extensão inversa ao deslocamento, abriram profundas depressões para onde as águas se represaram. As fossas oceânicas são uma característica geralmente paralela à cordilheira, direção na qual os continentes deslizaram.

Esta síntese de acontecimentos sugere que os continentes se formaram durante os dias do dilúvio, todas as fontes de água surgiram em um único dia. Um evento cataclísmico, ocorrido há alguns milhares de anos, pode agora reunir-se, cientificamente, em uma ordem causa efeito através da teoria das placas hidrodinâmicas.

Uma terra originalmente coberta por viçosa vegetação, foi devastada por um dilúvio universal 1700 anos mais tarde, esta escala de tempo certamente se encaixa com todas as descobertas científicas até ao momento, e igualmente, de forma assertiva, água cobriu um dia toda a Terra. Carvão e petróleo seriam o resultado de uma devastação rápida e de um sepultamento da vegetação por um único evento cataclísmico.

No ano de 1927 foram descobertos fósseis marinhos de conchas, localizados perto do topo do monte Evereste, montanhas surgindo das águas, assim se descreve no livro de Génesis. De acordo com esta discrição, as conchas próximas ao topo do monte Evereste não representam uma surpresa.

A ciência naturalista, com a sua escala de tempo longo, defendida pela teoria evolutiva, afirma que o planeta Terra tem uma idade de 4,5 biliões de anos, mas o que se sabe é o seguinte;

Foi encontrada uma rocha, do tipo gneisse, muito similar ao granito, onde foram medidas as proporções de rubídio 94,6% e estrôncio 5,4%, dois elementos químicos presentes na rocha.

Depois de feita a medida proporção dos dois, usando estes valores, chegou-se à conclusão de que essa rocha teria sido produzida há 3.750.000.000 de anos atrás. A pressuposição é de que todo o estrôncio presente na amostra é resultado da decomposição do rubídio radioativo. A datação no entanto é questionável.

Supondo que a datação é verdadeira, está faltando uns 800.000.000 de anos para que a idade estabelecida pela academia científica, evolucionista, se possa estabelecer como plausível.

Então, para perfazer a astronómica idade que o ateísmo insiste em disseminar, é acrescentado uma outra teoria, baseada na “condensação do disco solar”, teoria esta que diz que a Terra é resultante do processo de colapso de matéria do Sol, aquando do impacto de uma estrela maior que passou por perto, e literalmente colidiu removendo pedaços do Sol. Depois de 800 milhões de anos, esses pedaços solidificaram num processo de resfriamento, formando o planeta Terra.

Com efeito, temos o somatório de duas teorias para perfazer a idade da Terra, uma tem como base uma pedra encontrada e datada com um método questionável, e outra absolutamente fundamentada em uma proposta teórica, não podendo ser medida e com arquétipo totalmente duvidoso.

A pergunta que tem de ser feita é a seguinte:

Como se pode segurar algo que é teórico, foi medido e é questionável, em seguida formular uma conjetura, unicamente teórica, que não foi medida e é controversa, e afirmar que o planeta tem 4.550.000.000 de anos?

Nada disto faz sentido, pelo menos cientificamente, mas como a ciência evolucionista precisa de milhões de anos, aqui está uma conta bonita de se ver.

O evolucionismo extrapolou o campo puramente biológico, é aplicado a tudo, nada mais é considerado estável, visto que se crê que tudo evolui. Neste sentido, a crença no evolucionismo pode ser apontada como uma das causas do relativismo triunfante em nossos dias, e assim se confirma que a especulação metafisica só é possível com uma visão dialética e gnóstica do universo.

A amplitude atribuída ao evolucionismo é de tal porte metafísico que, como não podia deixar de ser, alcança a esfera religiosa. O seu próprio deus (o tempo e o acaso) é considerado como um eterno devir, ou seja, é exatamente o oposto da verdadeira causa que originou todas as coisas, o Ser absoluto, imutável, AQUELE QUE É (Êxodo 3.14). 

Um dos argumentos utilizados para justificar a evolução era a suposta mutação genética que uma bactéria sofria, aumentando a sua resistência, e por conseguinte tornando-se indiferente à ação do antibiótico. Como esses micro-organismos se dividem para criar novos exemplares, achava-se (mas afirmava-se com toda certeza) que a “super-bactéria” disseminava a mutação para as suas descendentes.

Na verdade, pela forma como era anteriormente entendido, esse argumento só favorecia a microevolução (ou seja, essas mutações não transformam as bactérias em outro tipo de ser vivo, apenas as tornam mais resistentes). Mas, pelos vistos, nem isso era verdade.

Um novo estudo, porém, provou que as bactérias trabalham de uma forma bem diferente quando defrontadas com um ataque violento de antibióticos, estes micro-organismos são capazes de se autodestruir em prol da sobrevivência de uma colónia. A mais resistente produz, ao custo da própria energia, uma proteína que desencadeia um mecanismo de proteção às vizinhas mais fracas.

A descoberta, feita por pesquisadores do Howard Hughes Medical Institute, na Inglaterra, surpreendeu os cientistas. A pesquisa foi publicada pela revista especializada “Nature”, e mostra que, quando o grupo está ameaçado, as bactérias mais fortes sacrificam-se em prol das mais fracas, ao contrário do que se imaginava previamente (altruísmo em vez de sobrevivência do mais forte).

O que é a vida e qual a sua origem são dois problemas que, escapando do puro campo biológico, se estendem para a metafísica e a teologia, não é de espantar que as discussões sobre o evolucionismo resvalem sempre para o campo religioso.

Depois de perguntado se a evolução é uma teoria, um sistema, ou uma hipótese, Teilhard de Chardin, o principal responsável pela famosa fraude do homem de Piltdown, decrarou:

“É muito mais do que isso. É uma condição geral à qual se devem dobrar todas as teorias, todas as hipóteses, todos os sistemas; uma condição a que devem satisfação doravante para que possam ser tomadas em consideração e para que possam ser certas” (O fenómeno Humano, p. 245).

Portanto, fica bem demonstrado a parcialidade desta gente, homens que se prestam a um desserviço há intelectualidade, mostrando uma total falta da caráter, e tentando impor a sua conceção de ordem com argumentos filosóficos que se pretendem passar por científicos. Existe, de facto, uma finalidade premeditada para excluir qualquer outro procedimento.

A função da ciência não é provar como o universo e a vida surgiram espontaneamente, mas sim como o universo e a vida surgiram. Espontaneamente, ou não, é apenas uma das opções. A ciência deve pautar-se apenas pelo estudo dos fenómenos naturais, e não atribuir há pura especulação uma lógica empírica e científica.

Muitos cientistas se têm pronunciado contra a teoria evolucionista, e especialmente contra o Darwinismo, o famoso paleontólogo Nils Elredge, fundador com Jay Gould da teoria evolucionista do “equilíbrio pontuado”, declarou:

“Não é de espantar, que os paleontólogos tenham ignorado a evolução por tanto tempo. Aparentemente, ela jamais ocorre. A coleta cuidadosa de material na face de penhascos mostra oscilações em ziguezague, pequenas, e uma acumulação muito rara de leves mudanças no decorrer de milhões de anos, a uma taxa lenta demais para explicar toda a mudança prodigiosa que ocorreu na história evolutiva”.

Klaus Dose, ilustre cientista especializado no problema da origem da vida, concluiu:

“Mais de trinta anos de experimentação sobre a origem da vida nos campos da evolução química e molecular levaram a uma perceção mais clara da enormidade do problema, em vez de à sua solução. Atualmente, todas as discussões sobre os principais experimentos e teorias nesse campo terminam em um impasse ou numa confissão de ignorância".

Romão Casals

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